It's over...

E agora?
Já não vamos tomar a nossa meia de leite e o croissant com manteiga ou a bola de Berlim a meio da manhã...
:-(
Vou ter saudades.

Últimos dias

São os últimos dias do ano.

Os últimos de tantas outras coisas.

Mas é o início de uma nova etapa. Tudo de novo. Muitas expectativas, muita esperança, muita ambição.

Muito trabalho,muito esforço e muita dedicação.

Os minutos vão-se gastando. Avizinha-se um novo ano. Aproximam-se muitas novidades.
Cada minuto tem a sua importância.
Cada minuto tem o seu valor.
E cada sonho tem a sua realidade.
E eu estou a sonhar...

"A mais lamentável de todas as perdas é a perda de tempo"

Missing

Missing your face
Missing your touch
Missing your smile
Missing your voice.
Missing you,
Missing us.
Come back.

Um frio de rachar

Saio para a rua e....pás...................apanho com um frio terrível que me gela da cabeça aos pés.

Tudo branquinho. Eu acho giríssimo. Não fossem as mãos geladas, inertes, que parecem inchar de tão frias e era tudo um belo quadro de Inverno. E o facto de logo hoje me ter esquecido do creme das mãos.

Mas gosto destas paisagens. Brancas, puras, brilhantes como cristais.

E no meu coraçãozinho, um fogo quente que derrete toda a frieza que possa existir.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!

Augusto Gil - Luar de Janeiro, 1909

Não há presentes

Não comprei uma única prenda de Natal e...

sabem quem mais?!

Nem tenho vontade.

E detesto as pessoas que fazem do Natal um dia especial e sentimentalista, cheios de presentes e docinhos e palavrinhas e abraços e beijos, quando nos outros 364 dias do ano parecem nem existir, ou fazer de conta que nem existimos, ou não passam de pessoas conhecidas. Apenas isso, pessoas que conhecemos.

E pronto; tudo dito.

Avizinham-se estas coisas

Espero três dias calmantes, relaxantes, de muito gozo, de chás quentes e aromatizados, de chocolatinhos, de pés quentinhos nuns chinelos fantásticos, de passeio, de um sol de Inverno na cara, de ruas animadas pela quadra de Natal, de teatro excelente, de muitos beijos e mimos, de cores e luzes encantadoras, de ambientes mágicos, de surpresas...
Um pouco de tempo só para nós. Que saudades...

"A casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina a um canto do coração."

Páginas nostalgicas

Nostalgia é saudade do que vivi; melancolia é a saudade do que não vivi.

Saudades de tempo, de tranquilidade, de passeios sem pressas, de estados de euforia, de prazer intenso... Saudades de chegar ao fim do dia com a sensação de que foi um dia em cheio. Saudades de viver e não de ir vivendo. Saudades de algo que não só trabalho e tarefas.

Saudades. Nostagia.

Nostalgia destes dias todos iguais, ensonados e sem sal...

Arco-íris

Hoje um maravilhoso arco-íris presenteou-me no caminho para o trabalho. Num céu cinzento, escuro, com cara de quem ameaça chover, recortava-se uma linha oblíqua de cores alegres e mágicas. Naquele espaço tudo pareceu diferente. Tanta cor, tanta harmonia, colocada estrategicamente numa imensidão de cinza triste para me alegrar.

"A aparência do arco-íris é causada pela dispersão da luz do sol que sofre refração pelas (aproximadamente esféricas) gotas de chuva". E não é este um belo espectáculo da natureza?

Veio este arco-celeste trazer-me sete cores para o meu dia:

• o vermelho para intensificar a minha paixão, o meu amor e o meu desejo;
• o laranja para eu ter espontaneidade e movimento;
• o amarelo para me transmitir luz, calor e energia;
• o verde para realçar a minha juventude, a minha esperança e o meu vigor;
• o azul para fortalecer a minha personalidade e lealdade;
• o índigo para eu amar ainda mais a vida e a viver com intensidade;
• o violeta para me dar misticismo e charme.

E foi assim que esta paleta no céu deixou um sentimento especial nas minhas páginas.