terça-feira, 19 de maio de 2009

Fénix

Está fria.
Está fria e dormente a ave que outrora esvoaçava feliz pelos céus azuis e rasgados por uma brisa inspiradora.
Pousou no seu ninho, escondeu a cabeça debaixo das asas e deixou que o tempo fosse passando.
E o tempo passa, vêm as nuvens, vem a chuva, o céu é escuro e assustador.
A ave quer sair dali e já não tem força suficiente, porque o tempo foi entorpecendo o seu corpito frágil. Espera que o sol volte, limpe o céu manchado e lhe transmita calor.
Mas a ave sabe que a espera pode ser longa e que se ficar ali sem fazer nada pode ser o fim.
Então, qual fénix renascida, a ave pensa em tudo o que a vida tem de bom. Pensa nas flores, nos cheiros, no sol, no êxtase de voar alto.
O corpo ganha outra força, a mente outra direcção.
E a ave sai do ninho, voa alto como nunca voou.
E nesse voa a avezita descobre o quanto é importante dar valor à liberdade e ao milagre da vida.
Nada será igual a partir de agora.


"Porque sou como a Fénix. Quando todos julgam que estou vencida, derrotada... eu ressurjo... Renasço das cinzas e das dores. Às vezes ferida e machucada, mas cada vez mais forte e com mais vontade de lutar! Sou guerreira, sou valente, não me deixo abater."


2 comentários:

Anónimo disse...

E a Fenix terá sempre forças para combater tudo e todos :)

Sónia Costa disse...

Borboleta: pelo menos é um incentivo pensar-mos assim.
O importante é conseguir renascer das cinzas.