Saio para a rua e....pás...................apanho com um frio terrível que me gela da cabeça aos pés.
Tudo branquinho. Eu acho giríssimo. Não fossem as mãos geladas, inertes, que parecem inchar de tão frias e era tudo um belo quadro de Inverno. E o facto de logo hoje me ter esquecido do creme das mãos.
Mas gosto destas paisagens. Brancas, puras, brilhantes como cristais.
E no meu coraçãozinho, um fogo quente que derrete toda a frieza que possa existir.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!
Augusto Gil - Luar de Janeiro, 1909
1 comentário:
Também gosto da neve e um dos espectáculos mais belos a que assisi, foi no Natal de 2001 numa viagem de comboio entre Viena e Praga onde me senti a viajar num bilhete postal. La oa nvava com abundância e eu dentro do comboio, quentinho.
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